Pesquisadores da Universidade de York, no Reino Unido, utilizaram a série Game of Thrones para estudar sobre prosopagnosia, um tipo de cegueira na qual afeta a capacidade de reconhecer os rostos das pessoas. A condição afeta aproximadamente uma em casa 50 pessoas.
Quando os personagens principais apareciam na tela, exames de ressonância magnética mostraram que, em participantes neurotípicos (ou seja, que não são afetados pela doença), a atividade cerebral aumentou em regiões do cérebro relacionadas ao conhecimento não visual sobre os personagens, como quem eles são e o que sabiam sobre eles.
As conexões entre o cérebro visual e essas regiões não visuais também aumentaram em pessoas que conheciam Game of Thrones. No entanto, essas ondas de atividade foram significativamente reduzidas no grupo de participantes neurotípicos que nunca assistiram à série.
Os cientistas decidiram repetir o experimento com pessoas com prosopagnosia, para determinar se essas regiões são importantes para o reconhecimento facial. Assim como no grupo anterior, metade já havia assistido a série a outra não.
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