Os testes de colesterol são bem estabelecidos como parte importante da triagem de saúde cardiovascular em adultos. Para crianças e adolescentes, no entanto, é outra história: poucos têm os níveis de colesterol examinados rotineiramente, seja por falta de informação dos pais, seja porque os próprios médicos não têm o hábito de pedir esse exame.
Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) publicado em 2023 no periódico Archives of Endocrinology and Metabolism revela que 24,4% das crianças e dos adolescentes no Brasil têm alterações nos níveis totais de colesterol; e 19,2% apresentam altas taxas de colesterol LDL, considerado ruim pelos riscos à saúde.
A alta dosagem dessa lipoproteína no sangue leva ao acúmulo lento e progressivo de gordura nas artérias, causando a doença aterosclerótica, principal causa de infarto e acidentes vasculares cerebrais (AVCs), que podem levar à morte ou deixar sequelas.
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