Após saltar da 22º posição para o 8º lugar no ranking do ensino médio do IDEB em 2023, Mato Grosso voltou a ser destaque na imprensa nacional ostentando o segundo melhor salário para professores da rede estadual com jornada de 40 horas semanais. Em início de carreira, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) paga ao educador da rede um salário inicial de R$ 7.005,09, ultrapassando o piso nacional que é de R$ 4.580,57. Está atrás apenas de Mato Grosso do Sul e uma posição acima do Ceará.
Outro ponto de destaque para Mato Grosso é o ineditismo no Brasil, dentro da política de valorização profissional, a chamada Gratificação por Resultados (GR), que pode pagar até um 14º e 15º salários para professores que atingirem as metas. Para a Seduc, a valorização dos educadores potencializou muitas transformações no ambiente escolar, criando uma atmosfera mais saudável e propensa ao aprendizado.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, observa que a política de valorização profissional dos servidores é uma das 30 políticas educacionais que compõem o Plano EduAção 10 Anos, que objetiva colocar a rede estadual entre as cinco mais bem avaliadas no país até 2032. “Para alcançar esse objetivo, a formação continuada de professores, gestores educacionais, coordenadores pedagógicos, secretários educacionais e demais servidores, é um passo importante nessa direção”.
Para ele, receber o segundo melhor salário do país e ainda contar com a Gratificação por Resultado, é um fator motivacional e de reconhecimento aos esforços individuais e coletivos dos servidores da Seduc. “São esses profissionais que garantem o sucesso das nossas políticas educacionais e é mais do que justo remunerá-los devidamente e ainda reconhecer a dedicação de cada um por meio da GR”.
O secretário salienta que a formação continuada dos professores é estruturada por cursos propostos na perspectiva do desenvolvimento profissional docente e visa atender as necessidades de melhoria de aprendizagem dos estudantes, identificadas a partir dos resultados de avaliações internas e externas e no desempenho na rotina escolar.
“É o segundo ano consecutivo que o Governo de Mato Grosso pagará a gratificação anual por eficiência e resultado aos servidores da Educação”, comemorou, esclarecendo que essa iniciativa será realizada por meio de um pagamento em parcela única, previsto para ocorrer entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. “O objetivo é reconhecer o compromisso e a contribuição dos educadores, além de fomentar a melhoria dos índices de aprendizado nas escolas”.
De acordo com o secretário, a GR não é apenas uma bonificação, mas um reconhecimento vital dos esforços dos educadores. “Através deste sistema, o governo busca valorizar a atuação dos profissionais da educação, criando um ambiente que estimula a excelência no ensino. As metas estabelecidas, tanto coletivas quanto individuais, servem como parâmetros que incentivam os educadores a se empenharem ainda mais na formação de suas turmas”.
CRITÉRIOS PARA ELEGIBILIDADE DA GR
Os servidores devem cumprir demandas especificadas no edital, incluindo requisitos de formação e desempenho. A contribuição para a redução do absenteísmo e da evasão escolar também será levada em consideração. Dessa forma, a GR se torna uma motivação adicional para os educadores aprimorarem suas práticas e aumentarem o engajamento dos alunos.
SUPORTE AOS SERVIDORES
Para facilitar o acesso à informação, a Seduc lançou na última quinta-feira (05.09), um site dedicado a GR. O portal disponibiliza o decreto da GR, vídeos explicativos e materiais inclusivos em Libras. O site concentra em um único local todas as informações pertinentes à gratificação, promovendo um suporte confiável aos profissionais da educação.
