As vacinas são métodos seguros e eficazes para combater doenças em todo mundo. Ainda assim, contrariando as evidências científicas, muitas pessoas deixam de vacinar as crianças, o que pode provocar uma grave crise sanitária, além de interferir no bom desenvolvimento ao longo da infância e juventude.
Desde 2016, o Brasil não alcança as metas de cobertura vacinal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2024, até o momento, nenhuma das vacinas de rotina da primeira infância atingiram a meta conforme dados do painel de cobertura vacinal do Ministério da Saúde. A pasta explica que os dados são atualizados constantemente pelas secretarias municipais, por isso, não é possível afirmar que as metas não serão alcançadas até o fim do ano.
O presidente do departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri, afirma que a queda constante nos índices de vacinação foi quebrada nos últimos dois anos e deve se concretizar este ano. “A gente interrompeu essas quedas em 2022. Em 2023, já houve um discreto aumento e agora 2024, parece que esse aumento continua se consumindo em todas as vacinas de uma maneira geral”, avalia Kfouri.
Kfouri afirma ainda que o governo federal aumentou o investimento nas campanhas de vacinação e que as estratégias precisam ser desenvolvidas pontualmente nos estados e municípios também.
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