* Artigo escrito pela endocrinologista Maria Fernanda Barca, integrante do grupo de Tireoide do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O texto foi originalmente publicado na plataforma de divulgação científica The Conversation Brasil.
– Eu sou seu fígado. Estou sendo prejudicado pelo excesso de gordura infiltrado entre as minhas células. Por favor, cuide disso antes que eu comece a falhar.
Se pudesse, o fígado de uma a cada três pessoas faria esse apelo. Estima-se que entre 25% e 30% da população adulta mundial tenham algum grau de gordura no fígado, condição chamada de esteatose hepática ou doença esteatótica associada à disfunção metabólica (sigla MASLD, em inglês).
No Brasil, dados citados pela Sociedade Brasileira de Hepatologia indicam em torno de 20% de esteatose hepática na população geral. Quando pacientes diabéticos são avaliados pelo ultrassom em relação à presença de esteatose, 70% são portadores da doença.
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